O Tiro Esportivo é um dos esportes mais tradicionais da história dos Jogos Pan-Americanos, marcando presença desde a primeira edição realizada em Buenos Aires 1951, na Argentina. Nas 18 edições até Lima 2019, o Brasil conquistou um total de 52 medalhas: seis de ouro, 14 de prata e 32 de bronze. A Equipe Brasileira – CBTE será representada por 17 atletas nos Jogos Pan-Americanos Santiago 2023, sendo dez homens e sete mulheres.
Os mais experientes são o goiano Renato Portella (60 anos), o carioca Vladimir Silveira (55) e o paulista Emerson Duarte (51), enquanto os mais novos são o paranaense Hussein Daruich (15 anos) e as catarinenses Geovana Meyer e Simone Koch, ambas com 22. As duas atletas participaram pela primeira vez da competição no Pan de Lima, em 2019, com 18 anos.
Seis atletas estreiam no Pan: Camilla Cosmoski (Fossa Olímpica Feminino), Cibele Breide (Pistola 25m Feminino), Daiana Camaz (Fossa Olímpica Feminino), Eduardo Sampaio (Carabina de Ar 10m e Carabina 3 Posições 50m), Hussein Daruich (Fossa Olímpica Masculino) e Roberth Vieira (Skeet Masculino).
Ana Luiza Ferrão (Pistola 25m Feminino) e Emerson Duarte (Pistola de Tiro Rápido) disputam o Pan pela quinta vez, enquanto Renato Portela (Skeet Masculino) participa pela quarta vez. Cassio Rippel (Carabina de Ar 10m e Carabina 3 Posições), Felipe Wu (Pistola de Ar 10m) e Vladimir Silveira (Pistola Tiro Rápido) competem pela terceira vez.
E cinco atletas disputam o Pan pela segunda vez: Georgia Furquim (Skeet Feminino), Geovana Meyer (Carabina de Ar 10m e Carabina 3 Posições), Jaison Santin (Fossa Olímpica), Philipe Chateaubrian (Pistola de Ar 10m) e Simone Koch (Carabina 3 Posições).
Dois ex-atletas fazem sua estreia como técnico: o carioca Julio Almeida (Pistola), de 54 anos, e o gaúcho Roberto Schmits (Fossa Olímpica), de 55. Ambos conquistaram a medalha de bronze no Pan de Lima 2019. O diretor técnico James Lowry participa do Pan pela segunda vez seguida, enquanto o chefe de equipe André Carvalho e o técnico de Skeet, Ary Venturinelli estreiam na competição.
A arbitragem brasileira também estará presente em Santiago com o Diretor de Arbitragem de Cabina, Pistola e Rifle da CBTE, Wissam Elias Maalouf que será o chefe do Júri de Rifle); Alfredo Lalia Filho, medalhista de bronze por Equipe no Fogo Central no Pan de Indianápolis (1987), vai trabalhar no Júri de Pistola; e Eduardo Oliveira no Júri de Tiro ao Prato.
Medalhas e medalhistas
Logo na primeira edição dos Jogos, em Buenos Aires 1951, o Brasil ganhou suas três primeiras medalhas. Prata por Equipe no Tiro Rápido Silhuetas (Alan Sobocinski, Pedro Simão, Ademar Onéssimo Faller e Adhaury da Costa Rocha), Prata por Equipe no Tiro aos Pratos (Edimar Eichemberg, Guido Albertini, Max Scharpe e Antonio Snizeck) e Prata por Equipe na Carabina Deitado 50m e 100m (Alan Sobocinski, Ernani Martins Neves, Alberto Pereira Braga, Antônio Martins Guimarães e César Torraca).
As seis medalhas de ouro conquistadas pelo Brasil na história do Pan foram em:
Cali 1971 – Bertino Alves de Souza (Pistola Livre)
Cidade do México 1975 – Athos Carlos Pisoni (Skeet)
Guadalajara 2011 – Ana Luiza Ferrão (Pistola Sport)
Toronto 2015 – Cassio Rippel (Carabina Deitado 50m), Felipe Wu (Pistola de Ar 10m) e Julio Almeida (Pistola Livre)
O ex-atleta e técnico da seleção brasileira de Pistola, Julio Almeida, conquistou sete medalhas (seis individuais e uma por equipe), em quatro provas diferentes, em cinco edições do Pan (1995, 2007, 2011, 2015 e 2019). Já o ex-presidente da CBTE, Durval Guimarães, participou de nove edições consecutivas dos Jogos, de 1963 a 1995, e ganhou oito medalhas (uma individual e sete por equipe).
Confira abaixo outras informações sobre o tiro esportivo do Brasil nos Jogos Pan-Americanos no trabalho realizado por Julio Almeida.
JOGOS PAN-AMERICANOS QUADRO DE HONRA DO TIRO ESPORTIVO