JOVEM REVELAÇÃO NO TRAP NACIONAL PARTICIPARÁ NA FINAL DO TIRO AO PRATO OLÍMPICO

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Com apenas 15 anos, o jauense Victor Gromboni coleciona prêmios. A medalha mais recente foi também a mais valiosa de sua carreira até agora, a de campeão brasileiro juvenil de tiro ao prato na categoria trap 100. O evento, organizado pela Liga Nacional de Tiro ao Prato na cidade de Rio Claro no fim de outubro, foi considerado o mais representativo já realizado no País.

Após acumular resultados expressivos em pouco tempo nesse esporte, Victor se prepara para um período de testes na equipe brasileira da modalidade, a convite do presidente da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), Durval Balen. As finais do campeonato brasileiro ocorrerão entre os dias 3 e 6 de dezembro, em Belo Horizonte (MG). Nos Jogos Olímpicos, as modalidades são fossa olímpica, fossa double e o skeet – categorias diferentes das que Victor pratica. “Será um desafio competir em uma modalidade diferente da qual eu costumo atirar. Mas vou encarar”, afirma o atirador de Jaú.

O gosto pelo esporte começou quando Victor passou a acompanhar o pai, o empresário Daniel Gromboni, 40 anos, nos estandes de tiro esportivo. Quando Daniel foi campeão iniciante no Clube de Tiro de Barra Bonita, no ano passado, o filho disse que gostaria de começar a praticar o tiro ao prato.

Conforme a legislação brasileira, é necessário obter alvará judicial para atiradores menores de idade – um item que é obrigatório nas competições oficiais. A família acionou a Justiça e, em junho deste ano, o documento estava em mãos. Depois, Victor fez curso com um instrutor de tiro credenciado pela Polícia Federal (PF) para capacitação técnica. Nas competições, o rapaz sempre está acompanhado dos pais, o que também é obrigatório.

Concentração
Em poucas etapas do campeonato da Liga Nacional de Tiro, Victor terminou a temporada como líder do ranking – que reúne alguns dos principais atletas de sua idade. O garoto conta que, apesar da pressão da disputa decisiva em Rio Claro, soube controlar os nervos, mirar e atirar no maior número de pratos. “Nesse esporte, a concentração é muito importante. Geralmente não conversamos com os outros competidores para não perder o foco. Eu entrei bem confiante para disputar a etapa final e deu tudo certo”, conta o estudante jauense.

Sua média de tiros/acertos na competição é bem superior à dos outros concorrentes: 93%. Como comparação, o adversário que ficou em segundo lugar acertou 78 de 100 pratos lançados pela máquina. Victor acertou 13 a mais e subiu ao lugar mais alto do pódio.

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