Danielle de Maria, Diego Veloso, Edimar Schreiber, Ericsson Andreatta, Jefferson Bonadiman, Marcus Correa, Ricardo Nascimento, Silene Cunha e Walter de Almeida. Esses são os novos árbitros da CBTE, aprovados no Curso Internacional de Arbitragem da ISSF de Carabina e Pistola, que teve o apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB). O curso, finalizado neste domingo no Rio de Janeiro, foi ministrado pelo árbitro ISSF Alfredo Lália Filho e teve como árbitro auxiliar o diretor de arbitragem de Carabina, Pistola e Rifle da CBTE, Wissam Elias Maalouf.
“O nível técnico dos novos árbitros me surpreendeu positivamente. Eu sabia da capacidade deles como árbitros, mas todos tiveram uma média excepcional. Logicamente tivermos alguns índices exponenciais, mas a média do grupo foi excelente. Isso demonstra que a arbitragem brasileira está muito bem servida de juízes. Com certeza, vão fazer uma carreira brilhante porque mostraram que tem capacidade”, avalia Alfredo”. “É importante salientar que esse resultado coroa o trabalho que vem sendo feito pela diretoria de arbitragem. Também é muito importante para a CBTE que tem material humano para atender suas necessidades nas competições nacionais e internacionais”, completou.
No encerramento do curso, Wissam agradeceu a todos que ajudaram na organização e tornaram possível a realização do evento. O dirigente destacou o trabalho do presidente da CBTE, Jodson Edington, que vem apoiando a realização de cursos estruturantes para o desenvolvimento e crescimento do tiro esportivo.
“A CBTE conseguiu formar nove árbitros internacionais para recompor seu quadro. Esses árbitros quando não estão em competições internacionais, estão atuando nos estados, em suas cidades. Dessa forma, eles vão propagar nosso esporte com seu conhecimento. Isso é uma forma do tiro esportivo atingir um espaço cada vez maior. Além disso, sem uma organização adequada o esporte não cresce”, explicou Wissam.
O dirigente destacou ainda a evolução da arbitragem brasileira desde 2018 quando assumiu a diretoria de arbitragem e colocou em prática um planejamento detalhado.
“O primeiro passo foi elaborar e criar um regulamento geral de arbitragem, que não existia. Em seguida passamos a organizar cursos anualmente e até o momento somamos mais de 700 habilitações nos diversos cursos. Temos cursos nacionais, de rifle internacional e provas ISSF. Fomos abrindo turmas regularmente e formando em todos os estados do Brasil. Com isso, estamos crescendo o projeto da CBTE de levar o tiro esportivo para todo o país”, enfatizou.