Muitas perguntas e respostas, ensinamento e aprendizado em mais de 60 horas de aulas práticas e teóricas. Foi essa a tônica do Curso de Formação de Treinadores de Carabina e Pistola ISSF, realizado durante dez dias pela CBTE com o apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB). O evento internacional encerrado neste sábado no estande do Centro Militar de Tiro Esportivo (CMTE), no Rio de Janeiro, foi ministrado pelos técnicos ISSF da Federação Portuguesa, Francisco Silva e Luís Felipe Bastos. Os 16 participantes e agora novos diplomados retornam para seus respectivos estados e vão ter a oportunidade de compartilhar o aprendizado com outros profissionais, atletas e alunos.
“O mais importante é que todos mostraram uma grande interação e motivação em aprender. Os participantes têm seu clube de tiro, seja de Carabina ou de Pistola, tem seus atletas e uma enorme vontade de ensinar e transmitir seus conhecimentos para melhorar o nível técnico. Tenho certeza que essas pessoas têm plenas condições de ajudar a tornar o tiro esportivo uma modalidade ainda mais visível no Brasil. Também saberão passar essa experiência para que cada vez tenham mais treinadores no Brasil”, explicou Francisco Silva.
Marco Helder, representante da Federação Alagoana de Tiro Esportivo, fez questão de agradecer a oportunidade oferecida pela CBTE com a presença de dois técnicos experientes e de altíssimo nível técnico.
“Tenho certeza de que o nível de aproveitamento para todos os participantes foi perfeito, muito bom mesmo. Engrandeceu demais o conhecimento de cada um somado à oportunidade de termos aqui pessoas que, de certa forma, já atuam como técnico junto com seus clubes e equipes e a troca de experiência. Se tivesse que classificar esse curso de zero a dez, daria 20 porque foi perfeito”, avalia Helder. “Posso garantir que tentei assimilar o máximo de informação e volto para Alagoas cheio de ideias, de coisas que temos para arrumar por lá e ajustar nos atletas. Essa é a intenção”, acrescenta.
O técnico Luís Felipe Bastos fez questão de destacar o empenho e a dedicação de cada um dos alunos, sempre prontos para receberem novos conhecimentos.
“Desde o primeiro dia os participantes mostraram uma grande vontade em aprender. Não tinham algumas certezas, mas sabiam por alto como as coisas eram feitas. Havia alguns processos que não estavam muito claro para eles, mas foram corrigidos. Eles agora têm uma ideia mais abrangente sobre as duas disciplinas (carabina e pistola) e estão com bastante e importantes ferramentas de trabalho para criarem e fomentarem novos atletas de tiro esportivo”, disse Luís Felipe, acrescentando a excelente qualidade das instalações do Centro Militar de Tiro Esportivo.