Graças aos avanços tecnológicos é possível realizar análises dos movimentos para avaliar e aprimorar as técnicas de tiro e identificar possíveis sobrecargas articulares, tendíneas e musculares com alguns recursos de feedback visual a partir de ferramentas como câmeras de alta velocidade e sensores de movimento, que podem registrar e analisar detalhes mais específicos da postura, empunhadura, força muscular, estabilidade e movimento durante o disparo, além de aplicativos amplamente utilizados nos esportes de alto rendimento.
Esse é um dos pontos abordados pelo Prof. Dr. André Jarsen (*) no artigo “A Fisioterapia no Tiro Esportivo”. O fisioterapeuta acompanhou a Etapa Final do Campeonato Brasileiro de Tiro ao Prato – Fossa Olímpica e Skeet, disputado na cidade mineira de Santa Luzia e realizou uma pesquisa baseada na avaliação de 19 atletas.
“Neste evento foi possível observar alguns pontos relevantes que estão relacionados ao desempenho performático e fatores diretos e/ou indiretos no aparecimento de lesões dentro do cenário esportivo do tiro olímpico. Nossa estratégia para coleta de dados se debruçou em pesquisa de campo mediante um questionário elaborado para angariar informações dos atletas relacionadas a idade, sexo, modalidade, tempo de prática, frequência semanal de treino, tempo de cada sessão de treinamento, membro superior dominante, lesões preexistentes devido à prática do tiro esportivo e profissionais envolvidos durante o processo de preparação física”, explica André.
Além do questionário, o fisioterapeuta observou a biomecânica durante as provas, comportamento pré e pós-prova, conversas informais objetivando coletar informações aleatórias de cunho relevante para promover o aclaramento de pontos que por vezes não são detectados por questionários já preestabelecidos.
Uma boa leitura!
Artigo Fisioterapia no Tiro Olímpico
