Geovana Meyer fez história em sua estreia olímpica como a primeira mulher brasileira a conquistar uma vaga nas provas de Carabina desde a primeira edição dos Jogos da Antuérpia, em 1920. A catarinense, de 22 anos, terminou em 38º lugar entre as melhores atletas olímpicas na Carabina de Ar 10m Feminino, com 623.5 pontos. Mesmo não sendo sua prova principal, Geovana mostrou garra e competência, com boas pontuações em cada série: 103.5pts, 105.2pts, 103.9pts, 105.4pts, 104.0pts e 101.5pts. A atleta volta a competir na próxima quinta-feira, às 7h de Brasília, na Carabina 3 Posições 50m Feminino, sua prova principal, no Centro Esportivo de Tiro de Chateauroux.
O bom desempenho de Geovana reflete o apoio da Equipe Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), do Comitê Olímpico do Brasil (COB), da Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) e da Liga Nacional dos Atiradores Desportivos (LINADE), além dos recursos próprios da CBTE. Sua participação olímpica não apenas celebra um marco histórico, mas também inspira futuras gerações de atletas no tiro esportivo brasileiro.
As oito finalistas da Carabina de Ar 10m Feminino são: Hyolin Ban (Coreia do Sul) com um novo recorde olímpico de classificação (634.5 pontos), Jeanette Duestad (Noruega), Audrey Gognat (Suíça), Yuting Huang (China), Ramita Ramita (Índia), Alexandra Le (Cazaquistão), Sagen Maddalena (Estados Unidos) e Oceanne Muller (França). A competição segue acirrada, mas a presença de Geovana Meyer é um sinal positivo para o futuro do tiro esportivo brasileiro.
