A Diretoria Técnica da CBTE pede atenção aos atletas de carabina, para o que foi decidido em reunião técnica da ISSF referente às vestimentas de competição.
Pedimos que todos se enquadrem dentro das novas exigências pois faremos testes durante as provas do Calendário CBTE de 2011 para que não tenhamos problemas nos campeonatos internacionais supervisionados pela ISSF e pela CAT.
Abaixo segue uma tradução livre do texto original da ISSF:
“Em reunião no início de dezembro de 2010, a Comissão Especial para Vestimenta de Atiradores de Carabina decidiu o seguinte:
1. Durante os testes de rigidez de calças e casacos, tanto antes das provas como depois, todos os painéis da vestimenta devem registrar 3 mm ou mais de flexibilidade, dentro de sessenta segundos. Não serão aceitas medições abaixo deste valor.
2. Durante os testes de espessura de calças e casacos, tanto antes das provas como depois, todos os painéis da vestimenta devem medir 2,5 mm ou menos. Não serão aceitos resultados acima deste valor.
3. O atirador é responsável pelo uso de vestimentas que tenham suficiente tolerância nas medidas de rigidez e espessura, para que não sejam reprovadas devido a pequenas alterações durante a competição. Atiradores que tentem usar calças ou casacos que meçam o limite máximo de 3 mm ou próximo deste valor de rigidez ou o limite máximo de 2,5 mm de espessura devem tornar suas vestimentas mais flexíveis ou finas, já que não serão aceitos valores fora dos limites. Não existem tolerâncias abaixo ou acima.
4. No teste de rigidez, cada parte, ou painel, das calças e casaco devem ter dimensões que permitam a medida com o cilindro de 60 mm. Se uma parte das calças ou do casaco for pequena demais para o cilindro (se não houver área plana de 60 mm ou mais), a medição será feita sobre as costuras.
5. A ISSF considera que a colocação de nomes, bandeiras nacionais ou símbolos e marcas de patrocinadores é positiva e desejável. Contudo, estas marcas não podem ser usadas para aumentar a rigidez ou para evitar a medida de painéis das roupas. As medições não serão, normalmente, feitos sobre estas marcas, mas se o painel onde estiverem as marcas não tiver uma área livre de 60 mm ou mais, os testes serão feitos sobre elas.
6. A parte superior dos reforços dos assentos das calças, sobre as nádegas, deverá estar no mínimo 150 mm abaixo do topo da cintura da calça. A rigidez poderá ser medida sobre os reforços se necessário. Esta exigência substitui o teste feito em 2010 onde a altura do reforço era medida com os atiradores sentados com as calças fechadas.
7. Todos os atiradores de carabina e fuzil devem caminhar normalmente com as botinas de tiro e as calças em qualquer lugar do estande. Caminhar normalmente significa calcanhar no solo primeiro – então levantar o calcanhar (deve ser visível o espaço entre o piso e a botina) antes de levantar o dedão. Caminhar normalmente também significa flexionar os joelhos ao caminhar. Os júris da ISSF farão este teste de flexibilidade das botinas e calças obrigatório ao advertir na primeira vez, penalizar em 2 pontos na segunda e desclassificando na terceira vez, em qualquer dia de prova.
8. As calças de tiro podem ter no máximo sete (7) passadores para o cinto, mas deve haver um espaço de, no mínimo, 80 mm entre os passadores.
9. Esparadrapos, ataduras, adesivas ou não, kinesio e outras formas de restrição de movimentos do corpo infringem as regras da ISSF (6.4.2.1.1) e estão proibidas. Na verificação pós-competição os atletas selecionados deverão tirar a roupa para que se possa confirmar que não estejam usando nada do aqui proibido.
10. A roupa de baixo dos atiradores também será verificada para ver se está dentro da restrição de espessura de 2,5 mm na verificação pós-competição.
11. A verificação pós-competição exigirá acompanhantes para garantir que os atiradores não tenham oportunidade de trocar ou remover roupas. Árbitros femininos farão a verificação nas mulheres quanto a ataduras e roupas de baixo.”